Saúde Feminina

BELEZA NA GRAVIDEZ

Com alguns pequenos cuidados, você vai se sentir bem melhor durante a gravidez. Veja quais são eles:

- Para prevenir as manchas de pele, muito comuns na gravidez, proteja-se do sol mesmo que você seja morena;

- Para diminuir o risco de ter estrias, é só engordar pouco e devagar;

- Caminhadas e exercícios leves ajudam, porque deixam os músculos mais fortes e melhoram a circulação do sangue;

- Você pode utilizar a maioria dos hidratantes ou cremes. Se tiver alguma dúvida, leve na consulta o creme que gostaria de usar.

Atenção:

Durante a gravidez, não use tinturas de cabelo, alisantes e onduladores. Esses produtos fazem mal ao bebê.

 
Sexo e gravidez
- Enquanto espera a chegada do seu filho, você não precisa deixar de fazer sexo. É até comum que a vontade aumente durante a gravidez. Pode ficar tranqüila - o seu bebê está protegido na barriga, dentro da bolsa d’água. Qualquer posição é possível, desde que você não sinta desconforto. Você só não deve fazer sexo se sentir dor na barriga ou na vagina, tiver sangramento ou estiver com a bolsa d’água rompida. Nesses casos, procure a Unidade de Saúde. Saiba também que, durante as relações sexuais, o bebê tanto pode ficar quieto quanto se mover muito e que, na hora do orgasmo, é comum a barriga ficar dura.

Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde




PREVINA-SE CONTRA A OSTEOPOROSE

Os ossos crescem até os 20 anos. A partir daí, a densidade aumenta até os 35 anos e começa a perda de massa progressivamente ou osteoporose. O processo é mais rápido nas mulheres, principalmente após a menopausa.
Algumas dicas podem ajudar na prevenção ou no controle da osteoporose:
  • A ingestão de cálcio é fundamental para o fortalecimento dos ossos. Adote uma dieta rica em alimentos com cálcio (leite e derivados, como iogurtes e queijos). Os médicos indicam dois copos de leite desnatado e uma fatia de queijo branco por dia;
  • Consuma verduras de folhas escuras, como brócolis, espinafre e couve;
  • Evite carne vermelha, refrigerante, café e sal;
  • Exponha-se ao sol de forma moderada. Os raios ultravioletas sobre a pele estimulam a produção de vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio pelo organismo. Basta de 20 a 30 minutos de sol por dia, entre 6h e 11h;
  • Não fume e evite o consumo excessivo de álcool;
  • Independente da idade inicie um programa de exercícios (pode ser caminhada ou musculação, por exemplo). Entre outras vantagens, ajuda a fortalecer os músculos, melhorar o equilíbrio e os reflexos, evitando as quedas;
  • Mulheres que entraram na menopausa devem consultar um médico para começar um tratamento especial. A partir de 45 anos, devem ser submetidas a um teste de densitometria óssea;
  • Obstáculos como móveis, tapetes soltos e pouca iluminação, podem facilitar quedas e, conseqüentemente, provocar fraturas em pessoas com osteoporose.
         Saiba como deixar a casa mais segura com algumas dicas:
  • Na cama, é importante que a pessoa sentada consiga apoiar os pés no chão, evitando assim, a hipotensão postural (tonturas);
  • A mesa de cabeceira deve ser 10 cm mais alta do que a cama e com bordas arredondadas. Se possível, fixe-a no chão ou na parede, evitando que se desloque caso a pessoa precise apoiar-se nela;
  • Sempre que possível, instale os interruptores de luz próximos à cama, ou adote um abajur;
  • Prefira pisos antiderrapantes para áreas molhadas (como box e corredores);
  • Evite tapetes soltos e prefira os de borracha e antiderrapantes;
  • O corrimão das escadas deve ter altura média de 80 cm e os degraus das escadas devem ser marcados com fitas antiderrapantes.
Fonte: Biblioteca Virtual de Saúde - http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/188previna_osteoporose.html


DST:  Doenças Sexualmente Transmissíveis

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são doenças causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.


Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm tratamento mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte.

Algumas DST também podem ser transmitidas da mãe infectada para o bebê durante a gravidez ou durante o parto. Podem provocar, assim, a interrupção espontânea da gravidez ou causar graves lesões ao feto, outras podem também ser transmitidas por transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.

Tipos de DST:

- Aids: causada pela infecção do organismo humano pelo HIV (vírus da imunodeficiência adquirida). O HIV compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar adequadamente sua função de proteger o organismo contra as agressões externas, tais como: bactérias, outros vírus, parasitas e células cancerígenas.

- Cancro mole: também chamada de cancro venéreo, popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole.

- Condiloma acuminado ou HPV: é uma lesão na região genital, causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista.

- Gonorréia: é a mais comum das DST. Também é conhecida pelo nome de blenorragia, pingadeira, esquentamento. Nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero.

- Clamídia: também é uma DST muito comum e apresenta sintomas parecidos com os da gonorréia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção. Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade.

- Herpes: manifesta-se através de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida.

- Linfogranuloma venéreo: caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Após a cura da lesão primária surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de feridas que drenam pus.

- Sífilis: manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias.

- Tricomoníase: os sintomas são, principalmente, corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do pênis.

Para saber mais sobre cada DST consulte: www.aids.gov.br

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde - http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/40dst.html


CLIMATÉRIO

O que é:  Climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa (última menstruação) é um fato que ocorre durante o climatério.
No climatério há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo. Estatisticamente, a menopausa ocorre, em média, aos 50 anos.
O climatério tem início por volta dos 40 anos e se estende até os 65 anos.

Sintomas: Algumas mulheres nesta fase podem sentir ondas de calor, acompanhadas de transpiração, tonturas e palpitações; suores noturnos prejudicando o sono; depressão ou irritabilidade; alterações nos órgãos sexuais, como coceira, secura da mucosa vaginal; distúrbios menstruais; diminuição da libido; desconforto durante as relações sexuais; diminuição do tamanho das mamas e perda da firmeza; diminuição da elasticidade da pele, principalmente da face e pescoço; aumento da gordura circulante no sangue; aumento da porosidade dos ossos tornando-os mais frágeis.
Como enfrentar essa fase?  Procure orientação no serviço de saúde mais próximo de sua casa. Converse com seu médico!

- beba bastante água, principalmente após exercícios físicos;

- use roupas leves e procure ambiente fresco e ventilado;

- pratique exercícios leves regularmente. Caminhada, natação e dança ajudam a fortalecer os músculos;

- evite fumo, álcool ou outras drogas;

- faça refeições mais leves e mais freqüentemente;

- tome sol.

Estas medidas vão contribuir para a melhoria da qualidade de vida e prevenção de doenças como câncer de mama, osteoporose, entre outras.

O climatério e a menopausa não são doenças! São ocorrências naturais do ciclo de vida das mulheres e nem todas apresentarão sintomas no decorrer desse período.
 
Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde