quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sobre a Nota da Ascoferj da responsabilidade pelo SNGPC

Nota de esclarecimento para associados ( leia após do texto da ASCOFERJ meu comentário)

Ascoferj

A Ascoferj, por meio do seu Departamento Jurídico, esclarece que continua em vigor o artigo 10 da Resolução RDC nº 27/07, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que normatiza o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).
Segundo esse artigo, “o responsável técnico do estabelecimento, portador do perfil de transmissor junto ao SNGPC, é o profissional responsável pela escrituração do estoque e da movimentação de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial junto ao referido sistema”.
Há alguns dias, o CRF-RJ publicou uma deliberação reinterpretando a norma e afirmando que é função do farmacêutico supervisionar a escrituração, que poderia ser feita por outro profissional do estabelecimento.
De acordo com o Jurídico da Ascoferj, a Deliberação nº 828/11, do CRF-RJ, em nada altera o disposto na Resolução RDC nº 27/07, pois somente a Anvisa poderia, por meio de outra resolução, alterar o texto. Sendo assim, está mantida a obrigatoriedade de o farmacêutico responsável técnico realizar a escrituração. Caso isso não ocorra, poderá se caracterizar tráfico de drogas (Lei Federal nº 11.343/06), além de o estabelecimento ser autuado e até interditado.


Abaixo meu comentário no site - que eles não publicam.Viva a democracia!!!


Também é atribuição privativa do farmacêutico a dispensação/venda de antimicrobianos e sujeitos a controle da portaria 344. Como ele é o responsável pelo lançamento SNGPC também ( geralmente fica o tempo todo no interior da loja por conta dos lançamentos) o proprietário vê-se obrigado a contratar outro profissional farmacêutico no mesmo horário para a dispensação destes tipos de medicamentos ou deixa-se de vendê-los. Realmente o CRF não tem que se meter nisso, está diminuindo contratação de farmacêuticos quando dá liberdade a outro funcionário que recebe salário minimo exercer sua função de lançador.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Doses altas de vitamina D evitam perda da visão

 Consumir 18 microgramas de vitamina D por dia, por meio de alimentos ou suplementos, diminui em 60% o risco de degeneração macular. A doença, relacionada ao envelhecimento, é a principal causa de cegueira no mundo todo.

Um estudo feito na Universidade de Búfalo (EUA) avaliou os níveis de vitamina D no sangue de 1.313 mulheres de 50 a 79. Elas responderam questionários sobre hábitos alimentares e tempo de exposição ao sol.
Os pesquisadores concluíram que quanto menor o consumo da vitamina, maior a chance de desenvolver o problema. A deterioração progressiva da retina não tem cura.


RECOMENDAÇÕES
A atual recomendação diária de vitamina D para idosos é de 15 microgramas. Segundo os responsáveis pelo estudo, é possível chegar às 18 mcg por meio de alimentos como peixes, ovos, leite e laticínios.
A exposição ao sol também é importante para aumentar os níveis da vitamina no corpo. No entanto, a análise dos questionários sobre hábitos das participantes da pesquisa mostrou que a alimentação foi o fator que fez a diferença para aquelas mulheres.
Segundo a coordenadora do estudo, Amy Millen, o uso de suplementos só deve ser feitos sob orientação médica. O uso prolongado de doses muito altas da vitamina pode causar danos ao fígado, aos rins e aos ossos.

Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 3 de maio de 2011

Tabaco pode matar 1 bilhão somente neste século, diz OMS

Um especialista da Organização Mundial da Saúde, OMS, afirmou que até 1 bilhão de pessoas podem morrer neste século por causa do uso ou exposição ao tabaco.

De acordo com o diretor da Iniciativa Livre de Tabaco da OMS, Douglas Bettcher, governos dos países em desenvolvimento devem tomar medidas para conter o fumo.

As taxas mais altas de doenças geradas pelo uso de tabaco estão sendo registradas nos países de rendas baixa e média. Segundo Bettcher, as mortes são evitáveis.

O uso de tabaco ou exposição ao produto mata 6 milhões de pessoas todos os anos. Para o especialista não é coincidência que os óbitos venham de países pobres, onde os cuidados médicos são precários, e a regulação da indústria do tabaco mais fraca.

Douglas Bettcher afirmou que as tabaqueiras estão optando por outros mercados, após países de renda alta na Europa e na América do Norte terem reduzido o número de fumantes.

Para o diretor da OMS, o uso de tabaco forma um círculo vicioso de pobreza no qual os fumantes ficam doentes e não podem pagar por assistência médica, o que acaba afetando as economias da família.

Segundo a agência da ONU, dos países em desenvolvimento, Turquia e Uruguai têm apresentado bons resultados no combate ao tabaco. Na nação sul-americana, houve uma redução de 25%, nos últimos dois anos, do número de fumantes.

Já na Turquia, o governo introduziu leis mais restritas ao uso do fumo na última década.

Os resultados foram debatidos durante um encontro do Fórum Mundial da Saúde, encerrado na sexta-feira, em Moscou.

Segundo os participantes, a ligação entre tabaco e pobreza faz do tema uma prioridade na agenda do desenvolvimento.



Fonte: UOL